Olá amigos e amigas, tudo bem com vocês?
Nesta semana fiz alguns exames oftalmológicos e fiquei pensando na importância deles para nós, portadores de Hipertensão Intracraniana Idiopática.
No começo de nossas conversas, já postei alguns artigos falando de nossos olhos e visão (http://vencendoahii.blogspot.com.br/2015/03/por-que-meus-olhos-sofrem-tanto.html e http://vencendoahii.blogspot.com.br/2015/08/relato-de-caso-congresso-brasileiro-de.html), mas acredito que esse tema mereça mais atenção, nossa e de todos. Falo isso pois já passei por algumas perdas de visão temporária e sei o quanto foi assustador.
Aliás, para muitas pessoas, alterações visuais podem ser os primeiros sintomas da HII.
Quem já tem o diagnóstico de Hipertensão Intracraniana Idiopática deve manter um acompanhamento regular também com um profissional Oftalmologista. Tanto para quem ainda está investigando, como para todas as pessoas, fazer uma consulta com um profissional oftalmologista é de extrema importância, pois muitas doenças são silenciosas e sendo descobertas no início, o tratamento será mais eficaz.
Pesquisando um pouco mais, encontrei um artigo do Hospital AC Camargo que faz o alerta para que tenhamos atenção as alterações visuais.
Oftalmologistas são comumente consultados quando as alterações visuais são perceptíveis, isto é, quando o indivíduo está com dificuldade para enxergar objetos próximos ou distantes, ou nota pontos luminosos na visão, entre outros sintomas. O papel do profissional, no entanto, não é restrito a diagnósticos relacionados aos olhos e à visão. Na Oncologia, por exemplo, pode ser fundamental também na detecção de tumores cerebrais.
Por ter seis dos 12 nervos cranianos associados aos olhos, além do contato direto dos nervos oculares com o Sistema Nervoso Central, o oftalmologista pode desconfiar de uma lesão tumoral ligada à via óptica, de acordo com sintomas, como alteração do reflexo e tamanho da pupila; do reflexo de piscar; e ptose (queda da pálpebra superior). "Alguns distúrbios, como escotomas, no qual o paciente tem parte do campo visual comprometida, ou até mesmo amaurose, cegueira consequente dessas lesões, devem ser investigados com mais afinco", esclarece a diretora do Departamento de Oftalmologia do A.C.Camargo, Dra. Martha Chojniak. É importante alertar que, ainda que alguns sinais chamem a atenção dos especialistas, não indicam necessariamente a existência de um tumor cerebral.
A médica ressalta ainda que os sintomas mais específicos surgem em dois casos: na destruição do tecido cerebral ou quando a pressão sobre a caixa craniana aumenta. Nem sempre, porém, é desta forma. "Cânceres instalados em determinadas partes do cérebro podem se desenvolver bastante antes da manifestação dos sintomas", afirma. "Em contrapartida, um tumor pequeno pode causar grande dano em outras regiões cerebrais. A dor de cabeça costuma ser o primeiro sinal, mas é importante ressaltar que a maioria dessas dores é provocada por diversos outros motivos", completa.
Diagnóstico
O principal exame diagnóstico dessas alterações visuais é a campimetria computadorizada, técnica não invasiva e de alta confiabilidade, que consiste em testar uma série de pontos visuais na retina do paciente e informar o reconhecimento a todos os estímulos. Outro modo é o mapeamento de retina, por meio do qual o médico avalia o fundo de olho do paciente após dilatar as pupilas.
Detectar onde se localiza o problema pode ser importante para definir qual a razão das dores, explica o diretor do Núcleo de Neurocirurgia, Dr. Paulo Sanematsu. "Identificar se a lesão encontra-se nos olhos, nos nervos óticos ou no próprio cérebro pode colaborar, junto das manifestações oculares apresentadas pelo paciente, a descobrir qual a causa". Exames como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada auxiliam em um diagnóstico mais preciso da localização do tumor.
Fatores de risco
São conhecidos poucos fatores de risco para câncer no cérebro, redobrando a atenção para todos esses sintomas. "Temos que avaliar as dores como um aviso do nosso organismo de algo possivelmente mais grave", orienta Sanematsu. "Mesmo em situações de pseudo tumor cerebral, a hipertensão craniana é uma situação de alto risco para o corpo".
Dra. Martha Motono Chojniak - CRM 63175
Diretora do Departamento de Oftalmologia
Especialista em Oftalmologia - RQE 25099
Dr. Paulo Issamu Sanematsu Junior - CRM 27775
Diretor do Departamento de Neurocirurgia
Especialista em Neurocirurgia - RQE 4595"
Fiquem atentos ao seu corpo, aos sintomas e sempre procurem seu médico de confiança.
Um forte abraço a todos.
Lih!!!
Boa noite, tenho 25 anos e estou cm esse triste problema. Diz a cirurgia pra aliviar meu olho direito pois o esquerdo já foi prejudicado e agora com 6 meses passados esou sentindo uma piora na visão do olho direito novamente. Vocês já passaram por isso ? Me ajudem se sabem novos tratamentos médicos agradeço desde já Abraço a todos Boa noite
ResponderExcluirMas a cirurgia não é feita no olho...vc coloca uma válvula para aliviar a pressão na cabeça e consequentemente seu nervo óptico desincha, nos dois olhos. No meu caso alem da piora da visão, fiquei estrabica e com visão dupla. Tem um ano que coloquei a valvula, fiz fisioterapia para o musculo do olho mas ele so diminuiu o desvio um pouquinho. Agora vou fazer cirurgia pra corrigir o estrabismo e a visão dupla.
ExcluirSe vc colocou a válvula e seu olho voltou a piorar pode ser q ela tenha entupido, mas dai vc volta a sentir as fortes dores de cabeça tb.
ExcluirVocê começou a partilhar em 2015, isso foi quando você desenvolveu a HII? O que fez ate o momento que obteve resultados positivos e avanços na sua trajetória?
ResponderExcluirEu desenvolvi a HII em 2016 e estou buscando caminhos para cura. Ainda mais agora gestante.